Por João Sucata
Se tem algo constrangedor, de dar raiva, falso, patifaria que precisa acabar, é o fingimento que assola nosso futebol, mais que o existente em qualquer país do mundo.
Quanto mais jovem é o jogador mais bufão, mais escroque,
cada vez maior o espetáculo do fingimento. Note-se na Copa São Paulo Junior,
basta um esbarrão e o sujeito esparrama-se como monturo de diarreia no chão,
ergue os braços, dá murros no gramado, clama ao mundo por sua dor insuportável,
e depois de ganhar um tempo e alguma atenção, sai lampeiro, correndo como se
nada tivesse acontecido.
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