quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

HISTÓRIA DO CAMINHONEIRO QUE SE ASSUMIU CROSSDRESSER E RODA O BRASIL DE SALTO ALTO

O caminhão Mercedes, de cor azul bebê, estaciona e abre as portas. A motorista, Afrodite, de 68 anos, desce com destreza em cima de um par de saltos, habilidade conquistada nas décadas em que utilizou o calçado escondida de todos. Seu vestido é de cor preta, uma forma de luto, em respeito à morte do homem que foi um dia.
Afrodite nasceu Heraldo Almeida Araújo - nome que consta em todos os seus documentos -, mas há cerca de seis meses pede para ser chamada pelo nome feminino, escolhido por conta da admiração que nutre pela deusa grega do amor, da beleza e da sexualidade.
Em meados do ano passado,  decidiu se assumir como crossdresser, prática na qual homens utilizam roupas e acessórios considerados femininos.
"Desde criança, sempre me senti mulher. Perguntava para a minha mãe por que meus seios não cresciam e ela dizia que homens não têm seios. Nunca entendi por que nasci assim", revela....

Nenhum comentário:

Postar um comentário