terça-feira, 21 de novembro de 2017

O QUE ESTÁ POR TRÁS DA INDICAÇÃO DO NOVO COMANDANTE DA PF

Por Luis Nassif

Assim como a nova Procuradora Geral da República (PGR) Raquel Dodge, o novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, parece mais vítima da falta de traquejo com a mídia, do que de seus atos concretos.

Ele está submetido a três tipos de tiroteio.

O primeiro, em torno da nomeação dos diretores das PFs estaduais, das quais a mais relevante é São Paulo. Até a decisão haverá fogo de dentro e de fora.

​O segundo tiroteio é a herança da disputa com o Ministério Público Federal (MPF), especialmente em torno do instituto da delação premiada. A PF tem certeza absoluta de que os procuradores não dispõem de experiência em investigação e acabam desperdiçando o poder que ganharam sobre os delatores.


O terceiro, é a disputa com a elite engravatada da Lava Jato, que viciou em holofotes da mídia e em trocar todo o aparato investigativo pela comodidade das delações premiadas – levantadas por procuradores. MAIS

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