Por Fernando Brito
A privatização da Eletrobras – que o Luís Nassif definiu, com razão, como “a maior
tacada da história” privatista, começa pela guerra da informação.
A companhia contratou uma agência – a FSB, aquela que se viu
enrolada na delação do marqueteiro Renato Pereira como repassadora de dinheiro
a Eduardo Paes – para “vender a venda” de uma empresa que os brasileiros não
fazem ideia do tamanho que tem.
Porque a imprensa, bem cevada pelos privatistas, apresenta-a
como um elefante branco, falida, “caindo aos pedaços”.Um caco velho.
A Eletrobras, ao contrário, é um gigante. É dona de Furnas,
é dona de Itaipu, é sócia de Belo Monte, é dona das usinas nucleares. É dona de
concessões que se estendem por décadas.
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