Por Fernando Brito
Um ministro do Supremo tem como dever guardar a
Constituição.
Um presidente do Tribunal Superior Eleitoral tem o dever de fazer
respeitar a lei eleitoral e o respeito à vontade popular.
Errado, caro leitor e estimada leitora.
Gilmar Mendes, diante dos seus acovardados pares – no TSE,
agora, parece que só se ingressa se for da “escolinha do Gilmar” – manda chamar
os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício
Oliveira para dar-lhes a missão de
implantar o parlamentarismo, duas vezes recusado nas urnas pelo povo
brasileiro.
O argumento é simples.
Se não têm candidato para vencer eleições e se é impossível
cancelá-las, então faça-se elas não valerem nada.
Tão simples quanto tolo, porque a crise de legitimidade
permaneceria e, pior, jogaria o Brasil ainda mais no limbo mundial.
O que isso denota é que bateu o desespero no conservadorismo
brasileiro. O movimento surdo da consciência popular está identificado em
pesquisas e apavora.
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