terça-feira, 29 de agosto de 2017

PALMAS PRA MIM!

Por Fernando Brito
Camisa preta, gravata vermelha, barba bem escanhoada, para aquele “look” de  bundinha de bebê.
Tapete vermelho também para ele e uma platéia de convidados “gente fina”
Sérgio Moro, com a discrição que o caracteriza e que em tudo combina com o recolhimento de um juiz, sorria como uma lâmpada acesa no escurinho do cinema onde se fez a pré-estreia do filme “A Lei é para Todos”, o – querem apostar? – futuro fracasso de bilheteria que ninguém pode saber quem pagou.
Dinheiro sobrando para a promoção da produção. Nos filmes de férias a que levei meu filho em julho, só dava trailler dela, com cenas de ação, perseguições e suspense que, na realidade, nunca existiram, exceto nas mobilizações de guerra feitas para deter a ninguém que oferecesse resistência.
A cena do cinema era um retrato muito melhor da Lava Jato do que o filme.
Um espetáculo, onde havia fatos, mas sobram encenações e que tem no centro da platéia o ator principal, reluzente.

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