sábado, 21 de janeiro de 2017

VALE A PENA VER DE NOVO, 1960

Na sucessão de Juscelino Kubitschek, em 1960, em que pese Jânio Quadros, o homem da vassoura, ter sido eleito presidente, o grande vencedor em Feira foi o Marechal Teixeira Lott, o homem da espada.
Lott, aliás, suplantou a soma dos votos dados a Jânio e Adhemar de Barros, também candidato a presidência.
Pelos subúrbios da cidade o PSD comandado por Eduardo Motta fazia comícios quase diários  prol candidatura do Marechal Lott a presidência da republica pela legenda pessedista.
A UDN, ao contrário, preferiu um único grande comício, na Praça João Pedreira, defendendo o nome de Jânio Quadros, candidato dos udenistas  e aliados.
No dia do comício janista, no Bar de Anísio Rato Branco, ali no Beco do Mercado, Rua Libânio de Morais, bem próximo do local da concentração janista, as discussões giravam em torno da preferência do eleitorado feirense.
No auge dos debates um dos presentes pergunta ao barnabé Euclides em quem ele votaria. Se em Jânio, ou Lott.
Sempre gozador Euclides engole mais um “rabo de galo”, mistura de Cinzano com Cachaça que fazia sucesso nos anos 60 e responde irônico:
Ora essa! Se um já está afundando o país, imagine um lote...

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