Na lista estão nomes de ministros do governo do presidente, Michel Temer, governadores, prefeitos, senadores e deputados.
Jornal GGN - A Odebrecht será obrigada a entregar aos
procuradores de Curitiba uma lista com todas as doações eleitorais, inclusive
via caixa dois, feitas desde 2000 pela empresa a partidos e políticos. Isso
significa que quatro eleições presidenciais e de governadores e cinco disputas
municipais, desde FHC, entrarão na mira da Lava Jato.
Segundo reportagem do Estadão, a condição foi imposta à
Odebrecht no acordo de leniência que a empresa pretende fechar com anuência da
Vara Federal comandada por Sergio Moro. O documento foi protocolado nesta
sexta-feira (20).
O inciso XIV, da cláusula 6ª, estipula as obrigações da
Odebrecht no acordo fechado com o Ministério Público Federal. O termo de
leniência estipula que “no prazo de 60 dias a contar da assinatura” da
leniência, seja entregue “uma lista consolidada de cada uma das doações
eleitorais feitas pelo Grupo Odebrecht nos últimos 16 anos, com a indicação
mínima de valor, data, beneficiário e autorizados do pagamento, devendo indicar
eventual indisponibilidade desses dados”.
O grupo tem que entregar também “uma lista consolidada com
beneficiários de pagamentos de vantagens indevidas que tenham atualmente
prerrogativa de foro por função". Na lista, estão nomes do PT, do PMDB e
do PSDB, como o de ministros do governo do presidente, Michel Temer,
governadores, prefeitos, senadores e deputados, destacou o jornal.
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