Embora o Palácio do Planalto, por meio do assessor especial
Moreira Franco, já tenha demonstrado pressa em nomear o substituto de Teori
Zavascki, que herdaria todos os processos da Lava Jato no Supremo Tribunal
Federal, a bola está com a ministra Cármen Lúcia, presidente da corte, que tem
poderes para nomear um substituto e há até antecedentes; em 2009, quando
faleceu o ministro Carlos Augusto Menezes Direito, o então presidente da casa,
Gilmar Mendes, redistribuiu seus processos mais urgentes; caso o novo relator
da Lava Jato seja indicado por Temer, ele terá ainda que ser sabatinado pelo
Senado, onde estão vários dos políticos delatados pela Odebrecht; isso
empurraria em pelo menos um ano a homologação das delações da empreiteira, uma
vez que o objetivo real do golpe contra a presidente Dilma Rousseff foi
estancar a sangria da Lava Jato
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
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