quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O ROTO, O ESFARRAPADO E O “NÃO É NECESSÁRIO, GILMAR”

Por Fernando Brito

Da entrevista telefônica feita na noite de ontem por Eliane Cantanhêde com o ministro Gilmar Mendes, tiram-se algumas coisas.

A primeira, já sabida, é que Gilmar Mendes continua sem ter o menor constrangimento em usar as palavras mais grosseiras contra seus colegas, neste caso o Ministro Marco Aurélio: “Ele extravasou o princípio da legalidade. E, quando a gente extravasa a legalidade, a gente leva bofetada”.

Bofetada. Não críticas, não questionamentos, não objeções. Bofetadas.


A segunda, é que é o roto falando do esfarrapado, pois não há, mais que Gilmar, ministro que pratique mais intensamente o que ele acusa Marco Aurélio de fazer: “Marco Aurélio fez isso para bater palma para o público. Se isso não é caso de crime de responsabilidade, é o quê?”

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