"Titular de uma das mais robustas folhas corridas da
política brasileira, no Brasil de 2016 a prisão de Eduardo Cunha cumpre uma
função política – calar as persistentes críticas de parcialidade que corroem
Sergio Moro e a Lava Jato", escreve Paulo Moreira Leite; "Preservado
de qualquer acusação enquanto teve utilidade para encaminhar o impeachment sem
prova contra Dilma Rousseff, Cunha desembarcou em Curitiba como uma ameaça
ambulante a Michel Temer, cuja proximidade já foi resumida por Romero Jucá numa
frase inesquecível: 'Temer é Cunha'; segundo PML, "a partir de agora Cunha
tornou-se imenso fator de instabilidade para o Planalto"
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
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