Por Luis Nassif
Vladimir Aras é uma das referências da área criminal do
Ministério Público Federal. Ao contrário de tantos jovens procuradores,
obcecados pelo sucesso fácil dos factoides, tem uma ampla folha de serviços
prestados e de estudos aprofundados sobre direito penal e os avanços da luta
contra as organizações criminosas.
Como peça central da Lava Jato – na cooperação internacional
– muitas vezes me surpreendo com suas colocações sobre a importância dos
direitos individuais sobre a sanha persecutória das investigações. Tem tido
papel relevante em defesa dos direitos fundamentais, em tempos de cólera em que
até o STF se encolhe.
Em abril deste ano publicou em seu blog o artigo “Um
etiquetamento dispensável” acerca do exibicionismo de policiais federais com os
tais indiciamentos em inquéritos. O artigo é oportuno por permitir entender
melhor o exibicionismo irresponsável do delegado Márcio Adriano Anselmo, típico
policial que coloca a vaidade pessoal acima do que deveriam ser qualidades do
PF: discrição, profissionalismo.
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