segunda-feira, 29 de setembro de 2014

UM BRINDE AOS 80 ANOS DE BRIGITTE BARDOT, A GRANDE MUSA DO CINEMA

A “única estrela que o cinema francês teve” faz 80 anos este domingo. Isolada em Saint-Tropez, vive a vida que diz querer viver, longe daquela que deixou que o cinema filmasse. Em França, há quem celebre o mito por não conseguir lidar com a realidade.

“Aos 80 anos vou ser diferente, acho”, disse um dia Brigitte Bardot, nem 30 tinha. E aos 80, que se celebram este domingo, como vive “a única estrela que a França teve”? “Não sou feliz, mas não sou infeliz”, confessou no programaUn jour, une histoire, do canal de televisão France 2, que lhe dedicou uma emissão especial na terça-feira, antecipando as celebrações informais do aniversário “daquela que um dia chegou sensual, magnífica e provocadora como um ovni na paisagem cinematográfica francesa, mas também na sociedade”. É assim que o argumentista e realizador Jean-Max Causse explica o mito BB no ciclo que lhe dedica a Filmothèque du Quartier Latin, em Paris — uma retrospectiva de 11 filmes a pretexto do aniversário da actriz e do lançamento de um novo livro, Mes as de coeur, com perfis de figuras que se dedicaram à causa animal, a mesma que há décadas eclipsou “o desejo de liberdade” que a sua chegada ao cinema encarnou.

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