domingo, 9 de dezembro de 2012

FEIRA ONTEM - III



Largo tudo, menos Rosa

Casado com Dona Rosa, Antonio Santiago Maia, o Guarda Amorzinho da Prefeitura era dono do barzinho em frente ao Emec, que atraia a militância do velho MDB e outros fregueses. 
Ele, elegante, corpo em forma, cabeleira forrada de brilhantina glotora, “grande” caçador e pescador. Ela, quase não se cuidava, o peso sempre acima do normal, gostava mesmo era de fazer a  melhor maniçoba da cidade e servir traíra sem espinhas.
Amorzinho sente um mal estar, quase tem um troço, mas só depois de muita luta a turma consegue levá-lo ao médico, ali mesmo no Emec. Depois de medicado Amorzinho quebra o silencio e cobra:
- “Vamos, doutor! O que é que eu tenho?”
O médico não titubeia. É enfático: - “O senhor, “seo” Antonio Santiago, vai ter que largar o cigarro, deixar a bebida e evitar comer gordura!”
Amorzinho  reage causado risos no Pronto Socorro:

- Tudo bem doutor! Cigarro e bebidas não são problemas.  Mas quem vai comer Rosa?

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